Apesar de ter mudado o recurso, tendo hoje acesso a tecnologias bem mais avançadas, continuo amando ouvir rádio e música.
Durante a educação básica, eu praticamente não tive contato com tecnologias digitais. Lembro-me que durante todo o ensino fundamental os recursos didáticos se limitaram a cadernos, lápis, caneta, livros didáticos, quadro e giz; no ensino médio, uma TV era utilizada, mas materiais como provas e apostilas eram impressas num xerox da cidade. Foi nesse período do ensino médio que chegou energia ao pequeno povoado onde eu morava. Então, pudemos desfrutar de tecnologias como TV colorida com antena parabólica, telefone orelhão e até aparelhos de som mais sofisticados.
A primeira vez que morei numa cidade grande foi em Belo Horizonte quando já tinha 19 anos. Nesse período, comecei a usar tecnologias como computador, internet discada, muitos sites e plataformas da época e aparelho celular. De lá pra cá sempre tive contato com essas tecnologias diariamente e elas fazem parte tanto de momentos lúdicos como do trabalho e estudo. Hoje uso muito o computador para escrever e acessar plataformas, uso o smarphone para redes sociais, aplicativos e muitas outras atividades. Seguem algumas imagens que contam um pouco dessa trajetória na minha idade adulta.

Atualmente eu uso smarphone todos os dias. Gosto de rede sociais e também dos aplicativos que facilitam coisas rotineiras, como pagamentos, compras, comunicação e laser. Nunca sofri nenhum tipo de proibição ou sensura na internet. Embora nunca tenha tido nenhum curso ou treinamento, desde que atuo como professor no ensino médio, uso muito o dispositivo móvel, sobretudo para atividades pedagógicas a partir de wattsApp, youtube.com, e.mail e outras plataformas. As experiências são positivas, apesar de não ser algo que as escolas públicas tenham adotado como parte das ações pedagógicas ainda.
Com o início da pandemia, o que mais tenho feito é ficar em frente do computador ou conferindo mensagens no celular. A partir de minha experiência, percebo que o ensino remoto e as atividades pedagógicas pela internet não têm ainda um aproveitamento que pode melhorar, porque as pessoas acabaram ficando sobrecarregadas com muitas demandas, estão diante uma realidade incerta e em grande parte improvisada e muitas pessoas nem têm domínio satisfatório dos recursos disponibilizados. De qualquer forma, eu utilizo muito o celular e o notebook, sempre tentando aprender mais. Após a pandemia, penso que as tecnologias estarão mais presentes na minha rotina escolar como professor de ensino médio, além de outras atividades pedagógicas. Fiquei pensando, por exemplo, que algumas atividades, reuniões, tomadas de decisões e sugestões de ferramentas e plataformas podem ser feitas pela internet com suas muitas possibilidades.

















